Em 25 de maio de 1979, o voo 191 da American Airlines decolou do aeroporto de O'Hare, em Chicago, com destino a Los Angeles. O voo estava lotado, com 271 passageiros e dez tripulantes a bordo. No entanto, apenas alguns minutos após a decolagem, a aeronave DC10-10 caiu em um campo próximo ao aeroporto, matando todas as pessoas a bordo e duas no solo, num total de 273 mortos.

A investigação do acidente revelou que a causa da tragédia foi uma falha estrutural no motor esquerdo da aeronave, que se soltou durante a decolagem. A perda do motor levou a um desequilíbrio nas asas, fazendo com que a aeronave inclinasse e mergulhasse em direção ao solo. A equipe de resgate não conseguiu fazer nada para salvar os passageiros e tripulantes a bordo.

O acidente do DC10 em Chicago marcou um dos maiores erros da American Airlines, que havia ignorado os avisos sobre a falha na manutenção de seus motores em outras aeronaves. O acidente levou a mudanças significativas na indústria de aviação, incluindo novos regulamentos de segurança e uma revisão geral das práticas de manutenção das aeronaves.

A tragédia do DC10 em Chicago continua sendo um dos acidentes aéreos mais mortais da história da aviação americana, sendo lembrado como um lembrete sombrio das consequências de se colocar o lucro acima da segurança no setor da aviação. Os passageiros e tripulantes a bordo daquele voo foram vítimas da negligência e imprudência, e sua memória deve ser honrada através do compromisso com a segurança aérea em todos os níveis da indústria.